Conheça a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença prevenível e tratável, que se caracteriza pela obstrução crônica das vias respiratórias, com limitação ao fluxo aéreo e que não é totalmente reversível, a DPOC acomete cerca de 6 milhões de pessoas no Brasil. Porém, apenas 12% são diagnosticados e só 18% seguem o tratamento.
A obstrução é progressiva e está associada a um processo inflamatório anormal devido à inalação de partículas ou gases tóxicos causada primariamente pelo tabagismo.
Os sintomas da DPOC são falta de ar, tosse e produção de expectoração (ou catarro), com quadros de piora aguda desses sintomas. Os dois primeiros geralmente precedem o desenvolvimento da limitação do fluxo aéreo por muitos anos, embora nem todos os indivíduos com tosse e produção de expectoração cheguem a desenvolver a DPOC.
Em um período inicial da doença, o indivíduo pode tossir menos, mas apresentar uma limitação gradual para fazer exercícios, como subir uma escada. Com o passar dos anos, a dificuldade respiratória se torna mais comum e surge em atividades mínimas, como vestir roupas. Casos graves da doença podem apresentar inchaço dos membros inferiores, como evidência do comprometimento cardíaco. Além disso, a tosse persistente é acompanhada de secreção e chiado no peito.
Causas da doença
A principal causa da DPOC é a fumaça do cigarro, capaz afetar também os fumantes passivos. Apesar disso, são necessários muitos anos de tabagismo para o desenvolvimento da doença. Outras causas incluem: poeiras e produtos químicos ocupacionais (vapores, irritantes e gases), quando as exposições são suficientemente intensas ou prolongadas; poluição do ar intradomiciliar proveniente da combustão de biomassa (lenha) utilizada para cozinhar e aquecer residências pouco ventiladas; infecções respiratórias no início da infância estão associadas à função reduzida do pulmão e aos sintomas respiratórios crescentes na fase adulta.
Diagnóstico
O diagnóstico da DPOC deve ser pensado na presença de sintomas como falta de ar no repouso ou esforço físico, tosse crônica, produção de escarro, limitação progressiva da atividade e história de exposição aos desencadeantes, como tabaco, poeira ocupacional e outros.
Dentre os exames disponíveis para o diagnóstico, temos a espirometria, com e sem uso do broncodilatador, cujo objetivo é determinar se a limitação ao fluxo aéreo está ou não presente e, se estiver, se é reversível com o broncodilatador.
A tomografia computadorizada de tórax, embora não seja indicada de rotina para o diagnóstico da DPOC, está indicada quando a causa da falta de ar ou produção de escarro não é clara, assim como durante as exacerbações agudas, para excluir infecções, como pneumonia.
O diagnóstico diferencial é muito importante, pois existem doenças muito parecidas clinicamente com a DPOC, cujo tratamento é diferente. Alguns exemplos são asma, insuficiência cardíaca, bronquiectasia e tuberculose.
Tratamento
O tratamento da DPOC visa aliviar os sintomas, o que pode ser obtido através do uso de broncodilatadores e corticoides inalatórios; conter a progressão da doença por meio da cessação do tabagismo e prevenir as exacerbações infecciosas, que agravam os sintomas. Esses pacientes devem ser vacinados anualmente contra a gripe, que reduz em 50% as doenças graves e a morte em pacientes com DPOC.
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