Dia Nacional do Homem – Data que Destaca a Importância com a Saúde Masculina
O dia 15 de julho é celebrado como o Dia Nacional do Homem, uma data que visa ressaltar a importância dos cuidados com a saúde masculina.
O Ministério da Saúde comemora no dia 15 de julho o Dia Nacional do Homem, data que visa relembrar a importância dos cuidados com a saúde masculina. De modo geral, os homens procuram menos os serviços de saúde que as mulheres, as crianças e os idosos para exames de rotina e prevenção, reservando a busca por auxílio médico quando há alguma necessidade. Isso resulta em diagnósticos mais tardios e complicados em grande parte dos casos.
O acompanhamento rotineiro que acontece durante a infância e adolescência normalmente é interrompido quando os homens atingem a vida adulta e só retornam quando as preocupações com o câncer de próstata começam a surgir. Contudo, destaca-se que, no Brasil, homens vivem em média sete anos a menos que as mulheres e costumam apresentar mais doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol, além de maiores índices de tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.
Sensibilizar a população masculina, especialmente dos mais jovens, da importância dos cuidados com a saúde visa aumentar a conscientização sobre um estilo de vida saudável, bem-estar físico, emocional e social, vacinação, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, realização de acompanhamento médico regular para identificação de fatores de risco para doenças crônicas e de exames complementares quando necessário. Essas medidas auxiliam a prevenir doenças crônicas em geral e doenças urológicas, realizar diagnóstico precoce e reduzir a morbimortalidade, melhorando a saúde e a qualidade de vida. Por esses motivos, essa conscientização se torna tão importante.
A deficiência de testosterona
O Dia do Homem também é uma data importante para se lembrar dos cuidados com as doenças que atingem especificamente o sexo masculino. A testosterona é o hormônio sexual mais importante produzido pelo homem e, com o avanço da idade, seus níveis diminuem gradativamente, levando à condição denominada de andropausa ou distúrbio androgênico do envelhecimento masculino.
Aos 60 anos, cerca de 20% dos homens apresentarão diminuição do desejo sexual (libido), diminuição da massa muscular e redução da vitalidade. Alteração do sono, ondas de calor, acúmulo de gordura no abdome, disfunção estéril e osteoporose também estão associados com a andropausa. Esta condição é mais frequente em homens obesos, diabéticos e sedentários e é diagnosticada pelo quadro clínico e dosagem dos níveis de testosterona. Destaca-se que a redução gradativa dos níveis de testosterona ocorre normalmente com o passar dos anos e a presença de níveis baixos desse hormônio detectada pelo exame laboratorial sem os sintomas característicos não é suficiente para o diagnóstico da andropausa. Por isso, é importante a avaliação com o médico especialista, que poderá oferecer ao paciente um diagnóstico preciso e, quando necessário, iniciar o tratamento para a reposição da testosterona.
Disfunção erétil
A disfunção erétil atinge 152 milhões de homens em todo o mundo e está comumente associada ao diabetes mellitus, à hipertensão arterial e à obesidade. Desse modo, a disfunção erétil pode indicar que o homem tenha alguma doença cardiovascular, o que pode significar um risco de apresentar infarto do miocárdio ou acidente vascular encefálico.
A queixa relacionada com a função erétil está presente em cerca de 50% dos homens com mais de 40 anos. Além disso, menos de 10% dos homens com algum grau de disfunção erétil procuram assistência médica, seja por medo do diagnóstico ou por vergonha. Como mencionado, a disfunção erétil pode estar associada a outras doenças ou ser causada por outras condições urológicas, indicando novamente a importância do cuidado com a saúde masculina.
Sinais de alerta
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, em sua página da internet, destaca que a síndrome metabólica, caracterizada por obesidade, diabetes mellitus e dislipidemia (alteração dos níveis de colesterol e/ou triglicérides), deve sempre ser lembrada no cuidado com a saúde do homem.
Hábitos sedentários; aumento do peso, principalmente na região abdominal (circunferência da cintura); histórico familiar de diabetes; hipertensão; níveis elevados de glicose no sangue e níveis elevados de gordura no sangue também são sinais que indicam aumento do risco para o homem. Por isso, realizar uma visita anual ao médico é sempre importante, principalmente quando o paciente apresenta um dos sinais citados anteriormente.
Câncer de próstata
No Brasil, o câncer de próstata é a segunda neoplasia mais frequente nos homens, com estimativa do Instituto Nacional do Câncer de quase 66 mil casos novos em 2020. O diagnóstico precoce é uma estratégia que visa detectar o tumor em fase inicial e possibilitar melhor chance de tratamento. Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.
O rastreamento, que inclui os exames de toque retal e dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue, deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos.
Painel de câncer de próstata hereditário
Cerca de 5% a 10% dos casos de câncer de próstata possuem origem genética. Além disso, a história familiar de pai ou irmãos com essa neoplasia aumenta a chance de um indivíduo desenvolver a doença em até três vezes, e quanto mais novo for o parente afetado, maior é o risco.
Para ajudar no esclarecimento dessas situações clínicas, o Fleury Genômica disponibiliza o Painel de Câncer de Próstata Hereditário, um teste que examina 19 genes do paciente e assim avalia suas chances de apresentar um tumor futuro na próstata. A partir do reconhecimento do perfil genético do paciente, é possível tomar medidas de prevenção e até mesmo traçar um acompanhamento personalizado para o indivíduo.
Também está disponível um exame de painel genético ampliado, o Painel de Câncer Hereditário Expandido, que avalia 138 genes e assim detecta o risco que o indivíduo possui para o desenvolvimento de neoplasias. O Fleury Genômica oferece, de forma gratuita, ambos os testes para até quatro familiares de primeiro grau do paciente que obteve um resultado positivo em um dos painéis hereditários realizados no laboratório. Desse modo, caso alguma alteração genética seja identificada, é possível prosseguir com a pesquisa pontual da mutação nos outros membros da família.
Destaca-se que esses testes genéticos não são recomendados como rotina ou para rastreamento. O painel deve ser indicado para pacientes selecionados e seus resultados requerem uma interpretação dentro de um processo de aconselhamento genético.
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