Dr. Celso Granato esclarece dúvidas sobre o arenavírus em entrevista ao Band News
Band News convidou o Dr. Celso Granato, médico e diretor clínico do Grupo Fleury, para tirar algumas dúvidas referentes a esse vírus.
No início de janeiro de 2020, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte em 20 anos por febre hemorrágica no Brasil, uma doença que é resultado da infecção por um arenavírus. Um morador da cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, começou a apresentar sintomas da doença no final de dezembro de 2019 e faleceu em 11 de janeiro.
Para esclarecer dúvidas referentes à doença, o Dr. Celso Granato, médico e diretor clínico do Grupo Fleury, participou do jornal Band News.
A febre hemorrágica é uma manifestação clínica que ocorre em diferentes doenças, como febre amarela e dengue, também podendo ser causada por vírus da família Arenavírus. As doenças causadas por vírus dessa família costumam ser graves, caracterizadas por febre alta, múltiplos sangramentos e insuficiência de vários órgãos.
Granato explicou que esses vírus podem ocorrer naturalmente em roedores silvestres, nos quais não costumam causar doença. Entretanto, se os seres humanos entram em contato com as fezes ou urina desses animais, podem adquirir os vírus e adoecer gravemente. “Esses contatos costumam ocorrer esporadicamente, de modo que eventuais surtos da doença tendem a ser localizados”. A transmissão não ocorre de uma pessoa para outra.
Entre os sintomas causados pelos arenavírus destacam-se a febre acima de 38ºC e dores no corpo, com a hemorragia presente nos casos mais graves. O Dr. Celso indica que pessoas que tiverem que se expor a situações de risco, como durante a limpeza de locais há muito tempo fechados, utilizem máscaras para proteção e que estes imóveis sejam abertos para que haja uma grande ventilação do local.
Não existem tratamentos específicos contra esses vírus, embora em alguns casos sejam utilizados, de forma experimental, medicamentos de uso controlado. Destacou que, no passado, foi usado, como forma de tratamento, o soro de pacientes que haviam tido a doença e se curado.
Outro assunto abordado por Dr. Celso em sua entrevista foi o novo coronavírus e a possibilidade de ele se tornar um surto também em outras partes do mundo. O médico explicou que os primeiros casos eram isolados, de pessoas que frequentaram a cidade de Wuhan (China) e tiveram contato com animais. Atualmente já há casos de transmissão do vírus de pessoa para pessoa, inclusive fora dessa região. Sendo assim, ele acredita que as atuais informações já permitem que os laboratórios atuem de forma mais ágil quando um indivíduo começar a apresentar sintomas de tal afecção.
Também não há tratamento específico para os coronavírus. Nos casos mais graves, com sintomas respiratórios importantes, ocorre internação em UTI, onde o paciente recebe todo o apoio necessário, até que a infecção se resolva e a pessoa se recupere.
Para ver a entrevista completa, basta clicar aqui.
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