Grupo Fleury auxiliará no processo de testes de vacina para o COVID-19
O Grupo Fleury colabora com a Universidade Federal de São Paulo nos testes de uma vacina contra a COVID-19, desenvolvida pela universidade de Oxford, Inglaterra.
O Grupo Fleury está participando, em colaboração à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da terceira fase de testes da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, da Inglaterra.
Responsável pela realização das sorologias nos indivíduos participantes do estudo, o Grupo Fleury contribui com uma parte importante do teste. Uma vez que pessoas que já tiveram a doença não podem participar da pesquisa, os exames sorológicos, que detectam a presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19, são imprescindíveis para a inclusão ou exclusão de indivíduos no estudo.
A condução da pesquisa, em São Paulo, por sua vez, fica a cargo da Unifesp. A universidade tem como meta recrutar 2.000 brasileiros para a participação no estudo e a maior parte deles deve incluir profissionais de saúde com idade entre 18 a 55 anos. Em todo o mundo, cerca de 50 mil voluntários estão envolvidos em testes com a vacina.
Essa terceira fase de testes da vacina contra a COVID-19 tem como objetivo principal avaliar a sua eficácia na população. Para chegar a este estágio, a vacina já passou por outros importantes estudos, que analisaram, por exemplo, a sua segurança. Na fase atual, os indivíduos incluídos na pesquisa são divididos em dois grupos: um que recebe a vacina contra a COVID-19 e outro que é considerado um grupo-controle e recebe a vacina meningocócica conjugada ACWY (MenACWY). A intenção dos pesquisadores é comparar os resultados obtidos com os dois grupos e, dessa forma, concluir se a vacina da universidade de Oxford consegue conferir proteção contra a nova doença. “Se o primeiro time, o das pessoas testadas com a vacina, tiver um percentual significativamente superior de imunidade em comparação àquelas que tomaram a vacina-controle, a conclusão é a eficácia da vacina”, explicou Dr. Celso Granato, infectologista e diretor clínico do Grupo Fleury.
O Dr. Celso Granato ressaltou ainda a importância do estudo para conter a expansão da doença no País: “Tudo indica, infelizmente, que o Brasil ainda está em uma curva ascendente de contágio. Nesse contexto, a realização de estudos de testes de vacina no Brasil se torna vantajosa, uma vez que grande parte da população ainda não desenvolveu imunidade contra o novo coronavírus”, completa.
A origem da vacina
Desenvolvida pela Universidade de Oxford, a vacina ChAdOx1 nCoV-19 é caracterizada como vacina de vetor viral não replicante. Isso significa que é produzida utilizando uma versão atenuada (modificada ou alterada) de um outro vírus, no caso, um adenovírus de macacos, um agente associado ao resfriado comum, mas que não é capaz de replicar ou causar doença em humanos. Na produção da vacina, é adicionado ao adenovírus deletado ou modificado uma parte do material genético do SARS-CoV-2, responsável pela produção da proteína Spike. Dessa forma, o vírus vacinal passa a expressar essa proteína na sua superfície, induzindo o nosso sistema imunológico a produzir anticorpos contra uma proteína do SARS-CoV-2, importante na proteção contra o novo coronavírus.
Em abril, a vacina passou pela primeira fase de testes, que incluiu um grupo de mais de mil pessoas entre 18 e 55 anos no Reino Unido. Desde então, foram iniciadas as fases dois e três, que devem englobar cerca de 50 mil voluntários, incluindo os dois mil participantes do projeto liderado pela Unifesp, em São Paulo.
Há 40 anos foram relatados os primeiros casos de aids. Hoje, Dia Mundial da Luta Contra a aids,...
Desenvolvida pela startup israelense AIDOC, fornecedora líder de soluções de inteligência artificial (IA) para imagens médicas, a ferramenta...
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data de 03 de dezembro foi instituída pela Organização das Nações...