O exame mir-THYpe e sua função no diagnóstico de nódulos da tiroide
O câncer de tiroide é um dos que mais afeta mulheres.
O câncer da tiroide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens.
Na presença de um nódulo de tiroide, a investigação inicial é realizada através de um exame de sangue (para avaliar a função dessa glândula) e de uma ultrassonografia de pescoço (analisa o tamanho e as características ultrassonográficas desse nódulo) que, a depender dos resultados, irá indicar uma punção. Em mais de 75% dos nódulos, o resultado desse procedimento é benigno e em apenas 5-10%, maligno. Porém, em alguns casos, o resultado da punção pode ser classificado como indeterminado, ou seja, não é possível, determinar a benignidade do nódulo ou descartar a sua malignidade.
Nessa seara surgiu o Mir-Thype®, um exame desenvolvido pela start-up brasileira Onkos Diagnósticos Moleculares, que realiza uma análise molecular nas células obtidas da punção da tiroide e avalia a expressão dos micro–RNAs, classificando o nódulo em “negativo”, com alta probabilidade de ser benigno, ou “positivo”, com maior chance de diagnóstico de uma lesão maligna.
A eficiência do mir-THYpe
Atualmente, a maioria dos testes utilizados para a classificação dos nódulos de tiroide se baseia nos achados da ultrassonografia e da citologia obtida através da punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Na presença de um nódulo com diagnóstico citológico de atipia/lesão folicular de significado indeterminado ou suspeita de neoplasia folicular, a critério médico, o Mir-Thype® está indicado.
O exame analisa a expressão dos micro RNAs, que são pequenas moléculas regulatórias do RNA (ácido ribonucleico) e, através de um algoritmo obtido por um sistema de inteligência artificial, classifica a amostra em positiva ou negativa. Este é o primeiro teste desenvolvido no Brasil e publicado em 2018 em uma revista americana. De acordo com a publicação, um resultado negativo no Mir-Thype® confirma a presença de um nódulo benigno em 96% dos casos, enquanto que um resultado positivo, confirma a presença de um nódulo maligno em 72% dos casos.
Uma das vantagens deste exame é que não há a necessidade de uma nova punção para realizá-lo, pois ele pode ser realizado com o material da lâmina da citologia.
Inteligência Artificial a favor da medicina
O exame desenvolvido pela Onkos utiliza um algoritmo computacional capaz de interpretar as informações fornecidas pelos microRNAs, utilizando um sistema de inteligência artificial. O algoritmo indica se o nódulo apresenta um perfil mais similar a uma formação maligna (positivo) ou benigna (negativo).
O exame de Mir-Thype® está disponível atualmente nos laboratórios do Grupo Fleury. O teste se destaca por ser o único do gênero no país, não necessitando de nova punção para a sua realização.
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