Painel – Health 4.0: como integrar Tecnologia, Dados, Inovação e Regulação
No último dia 30 de novembro, o CEO da Saúde ID (nova empresa do Grupo Fleury), Dr. Eduardo Oliveira, participou do Painel Health 4.0 mediado pelo Dr. Bruno Scarpellin (Head RWE, Epi, HEOR & Access na Techtrials International, Healthcare Data Science, Fellow American College of Physicians)
O encontro teve como objetivo fomentar o diálogo sobre o crescimento exponencial da tecnologia em função do maior uso dos meios digitais, e como ela vem permitindo novas relações entre médico e paciente.
Participaram do painel: Cadu Lopes, CEO da Doctoralia, Dr Guilherme Weigert, CEO e Fundador da Conexa e da Jaleko, Dra Teresa Elena Sacchetta, CMIO (Chief Medical Information Officer) do Hospital Sírio-Libanês e o Dr Eduardo Reis de Oliveira, CEO da Saúde iD.
Sobre a Medicina 4.0
Quando falamos em medicina no Brasil, precisamos lembrar que somente 25% têm acesso à saúde privada. Recentemente, as empresas vêm trabalhando de forma muito genuína para oferecer soluções que tragam qualidade de atendimento, tornando os custos mais compatíveis com a realidade de forma a promover maior acesso à saúde.
A sociedade já vem há muito tempo se “digitalizando” em diversos setores, sendo a medicina mais um exemplo disso. É necessário oferecer soluções que façam sentido à vida dos pacientes na esfera da saúde, com produtos digitais voltados ao que ele realmente precisa. De acordo com o Dr. Eduardo Oliveira, o primeiro passo é promover a integração de dados e players nas diferentes camadas, além de pensar em todas as interfaces de saúde.
Além disso, o uso da inteligência artificial (AI) permite precisão diagnóstica mediante uma base de dados assertiva. Com isso, de acordo com o Dr. Eduardo é possível identificar a jornada do paciente, em sua experiência como usuário, para colocá-lo de fato no centro do processo. Ao digitalizar esta jornada é possível devolver a ele o controle sobre soluções para a sua saúde – a experiência do paciente passa a ser o foco com o avanço da medicina 4.0.
“Muitas pessoas ainda não sabem o que fazer. É importante trazer parceiros para permitirmos o aumento de ofertas para melhorar a experiência do usuário. Conectar empresas do setor, oferecer mais valor aos pacientes, ofertar cuidado e soluções personalizadas e inteligentes”, esclarece o CEO da plataforma Saúde ID, que preconiza que a tecnologia precisa estar cada vez mais a serviço da saúde e do bem estar do paciente.
Para ele, é preciso olhar o futuro entendendo este “novo” modelo de medicina e trabalhar em conjunto para regularizar, educar, evoluir e oferecer formas de conexão médico-paciente cada vez mais eficientes e seguras.
“É o momento de trazer maior sustentabilidade ao sistema de saúde e fazer algo diferente em relação à medicina no país, com princípios éticos e a reunião de players de excelência que possam agir de forma séria e eficiente dentro do ecossistema de saúde digital”, finaliza o médico.
Telemedicina em Tempos de Pandemia
Segundo o Dr. Eduardo Oliveira, os tempos atuais imprimem mudanças principalmente na questão da Telemedicina. A busca por informações sobre saúde pelas plataformas digitais é uma tendência que já acontece em muitos países e que começa a ganhar muita força por aqui, impulsionada ainda mais pela necessidade de isolamento imposta pela pandemia do Corona vírus.
Plataformas digitais como a Saúde ID, por exemplo, surgem para atender a demanda de uma sociedade sedenta de informações confiáveis sobre a própria saúde. Ela auxilia nas questões de conduta, prevenção, diagnóstico, entre outros. Dessa forma, os médicos podem se dedicar ao paciente de forma cada vez mais integral e humanizada tendo como auxílio ferramentas que possam colher, gerir e armazenar dados sobre aquele paciente.
Para o Dr. Eduardo Oliveira, a pandemia trouxe desafios e a maior necessidade de utilizar a tecnologia em prol da saúde. A velocidade de integração das plataformas, imposta pela COVID-19, trouxe muitos benefícios aos pacientes que precisavam de atendimento virtual em função do isolamento social. Suporte aos familiares de pacientes internados, apoio remoto, acompanhamento de casos, tudo isso foi possível mediante um contato virtual.
Foi preciso quebrar barreiras culturais para ampliar o acesso à informação em um país de dimensões continentais. Essa realidade promoveu mudanças no olhar de diversos players do mercado, que sentiram a necessidade de maior adaptação às tecnologias e de buscarem entre si vias colaborativas.
Assim, ficou claro neste diálogo, que a tecnologia é uma realidade e que é preciso seguir este caminho de forma regulamentada, propor modelos híbridos de atendimento, avaliando toda a cadeia e os seus impactos.
Assista o painel na íntegra: Clique aqui
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