Startups e a impressão 3D no combate ao coronavírus
Com a atual demanda por equipamentos de proteção durante a pandemia do Covid-19, startups estão utilizando a tecnologia da impressão 3D para produzir esse tipo de produto.
A atual demanda por equipamentos de proteção individual para profissionais que estão trabalhando no combate ao novo coronavírus (Covid-19) e a impossibilidade dos fornecedores de atenderem todos os pedidos têm levado empresas do mundo todo a se mobilizarem para produzir esses produtos a nível local.
Na República Tcheca, a fabricante de impressoras 3D Prusa, iniciou um movimento de impressões de viseiras de proteção com suas máquinas para distribuir os produtos a profissionais de saúde do país. Como código de impressão desenvolvida pela Prusa é livre, outros fabricantes e entusiastas da impressão 3D também podem fazer o mesmo.
É o caso da Void3D, uma startup brasileira de Natal que surgiu como parte da incubadora do Instituto Metrópole Digital (IMD), da UFRN. Os profissionais da empresa fizeram alguns ajustes no código e já conseguem produzir cerca de 8 a 10 viseiras por dia. Como possuem 12 impressoras, a Void3D tem a capacidade de produzir, pelo menos, 96 viseiras diariamente.
Arthur Andrade, diretor da Void3D, afirma que, ao ouvirem falar sobre a iniciativa da startup, diversos proprietários de impressoras 3D de Natal já entraram em contato com a empresa para unirem esforços na produção desses equipamentos.
O custo de produção é um pouco mais elevado do que o normal, variando de R$ 12 a R$ 15 por máscara. O motivo seria a dificuldade atual para obtenção de materiais. Para conseguir arcar com os custos do processo de produção, a startup iniciou um serviço de financiamento coletivo através do site Vaquinha Online. A Void3D espera arrecadar cerca de R$ 50 mil no serviço de financiamento, com esse valor sendo aplicado inteiramente na compra dos materiais para impressão.
Outra startup que está trabalhando com o mesmo objetivo é a BioPrint. Criada no Programa Institucional de Bolsas de Empreendedorismo e Pesquisa (PIBEP) da PUCPR, os fundadores da startup já conseguiram produzir 10 protetores faciais para serem distribuídos a profissionais da saúde.
Eles agora pedem ajuda nas redes sociais para arrecadar recursos ou matérias-primas para desenvolver os equipamentos em larga escala. O grupo já entrou em contato com a Prefeitura de Curitiba para entender de que forma pode contribuir com a rede pública de saúde do município.
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