A Doença de Alzheimer
Alzheimer é uma das principais causas de demência no mundo, com cerca de 100 mil novos casos sendo registrados no Brasil anualmente.
A doença de Alzheimer é uma afecção degenerativa, considerada uma das principais causas da demência em todo o mundo. Ela deteriora aos poucos as funções cerebrais, levando o paciente a perder a memória, a capacidade de comunicação, a razão e sua habilidade de cuidar de si próprio.
O nome da doença veio do neurologista alemão Alois Alzheimer, que descreveu pela primeira vez essa enfermidade em 1906. A doença de Alzheimer causa a deposição de algumas proteínas (amiloides ou senis) no cérebro, que prejudicam as funções cerebrais e destroem as regiões afetadas. Além disso, é notável a alteração nas células do sistema nervoso (os neurônios), ocasionando diminuição da produção de neurotransmissores. Um desses neurotransmissores, por exemplo, é a acetilcolina, substância fundamental para atividades de aprendizagem e memória.
Causas da doença de Alzheimer
O Alzheimer está relacionado ao envelhecimento. A maioria dos casos ocorre em pessoas com idade acima dos 65 anos. Cerca de 100 mil novos casos são registrados no Brasil anualmente. Não se sabe o motivo da deposição de proteínas no cérebro e da alteração nos neurônios. Contudo, acredita-se que a predisposição genética desempenhe importante papel na gênese da doença.
Sintomas
Entre os principais sintomas da doença de Alzheimer está a dificuldade para pensar, para seguir padrões e para gerenciar a rotina, que começam de forma leve e pioram ao longo do tempo. Desse modo, inicialmente o portador da doença apenas parece esquecido. O esquecimento ocorre, sobretudo, em relação à sua memória recente. Dessa forma, é comum a pessoa deixar de realizar tarefas como pagar contas e até esquecer nomes. Nessa fase, familiares podem se queixar que o paciente repete muitas perguntas e anda muito esquecido.
Junto da memória, a linguagem vai declinando. Inicialmente há a dificuldade de lembrar palavras, até o momento em que o paciente não consegue mais se expressar ou compreender. Da mesma forma, a compreensão temporal e geográfica diminui. Além disso, mudanças comportamentais podem surgir e causar agitação, irritabilidade, frustração e ansiedade, além de alucinações visuais e auditivas. Em casos avançados, o paciente pode perder a noção da necessidade de se vestir ou se pentear, além de apresentar quadros de incontinência urinária e fecal.
Embora muitos indivíduos consigam contornar a progressão dos sintomas, muitos só procuram ajuda quando os sintomas já estão em estado muito avançado. Por fim, a perda das habilidades cognitivas e modificações comportamentais fazem com que o paciente perca a capacidade de viver independentemente.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, o médico precisa levantar dados pessoais e familiares do paciente, além de realizar testes para excluir a suspeita de outras doenças mentais que se assemelham à demência. A confirmação das alterações cerebrais só é possível através de autópsia. Contudo, com a análise do quadro clínico em conjunto com os resultados de exames de imagem, laboratoriais e em alguns casos o liquor, é possível estabelecer o diagnóstico da doença.
Tratamento e prevenção
Não há cura para a doença de Alzheimer. A perda de neurônios não pode ser revertida. Entretanto, é possível tratar a doença de forma a atenuar seus sintomas, enquanto não se descobre como bloquear a progressão da degeneração.
Medicamentos são utilizados para preservar os neurotransmissores restantes. Já os antipsicóticos, hipnóticos e antidepressivos são receitados para combater distúrbios comportamentais complexos. Além disso, é indicado que o portador da doença realize exercícios físicos e tenha uma dieta balanceada. É recomendando ainda que o portador da doença sempre ande com uma pulseira ou adereço com dados de identificação para sua localização, em casos de desaparecimento.
Diversos estudos já foram feitos para tentar encontrar como prevenir o aparecimento da doença. Entretanto, há relatos de que manter a atividade cerebral ativa é uma forma de evitar o desenvolvimento dessa afecção. Vale ressaltar que já foi comprovado que a atividade cerebral prolongada previne a demência.
Alzheimer é uma das principais causas de demência no mundo, com cerca de 100 mil novos casos sendo...
VENCEDORES NA CATEGORIA DETECÇÃO DE PADRÕES 1º Lugas Huna Diagnóstico precoce de pré-eclampsia por modelos de Inteligência Artificial...
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data de 03 de dezembro foi instituída pela Organização das Nações...