A importância da imunização
A imunização através da vacinação ainda é a maior arma que temos contra diversas doenças.
Quando se trata de evitar a proliferação de doenças e a contaminação da população suscetível, temos uma poderosa arma: a vacinação. Graças às contínuas campanhas de vacinação, muitas doenças que no passado eram grandes problemas de saúde pública, atualmente já se encontram totalmente controladas no país, como é o caso da poliomielite, tétano e rubéola.
Apesar de algumas doenças estarem sob controle, não significa que elas não possam voltar a se manifestar, motivo pelo qual é necessário ficar atento ao Calendário Nacional de Vacinação.
O Calendário Nacional de Vacinação
O Calendário de Vacinação contempla as diferentes faixas etárias, da criança ao idoso, incluindo as gestantes.
As vacinas do calendário estão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) distribuídas por todo o país. Para tanto, basta comparecer ao local escolhido com o cartão de vacinação em mãos. Esse documento deve ser guardado com cuidado, pois ele comprova a vacinação do indivíduo. Mas, em caso de perda, é possível obter uma segunda via no posto de saúde onde tenha recebido as vacinas, para resgatar seu histórico de imunização.
Vale ressaltar que as vacinas são seguras, embora eventuais reações como febre ou dor no local da aplicação possam ocorrer. Entretanto, os benefícios da imunização são muito maiores do que essas reações temporárias.
Toda vacina licenciada para uso passa por diversas fases de avaliação, de modo a garantir toda a segurança para a população, além de serem aprovadas por institutos reguladores altamente rigorosos e independentes, uma atividade que no Brasil cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
A vacinação no Brasil
As ações de vacinação no país se ampliaram na década de 1970, logo depois da campanha de vacinação contra a varíola ter mostrado que a imunização em massa poderia erradicar a doença. O último caso de varíola que se tem notícia até o momento no Brasil foi registrado em 1971.
Em 1973, o Ministério da Saúde determinou o início do Programa Nacional de Imunização (PNI), com o objetivo de coordenar as ações de imunização. Ano após ano, o PNI tem avançado no sentido de proporcionar melhor condição de vida para todos a partir da prevenção de doenças.
Entre as principais campanhas promovidas anualmente estão a campanha da gripe, realizada meses antes do início do inverno, período mais frio do ano, e a campanha de atualização da Caderneta de Vacinação. Além disso, a cada quatro anos, o PNI realiza uma campanha com o objetivo de imunizar crianças menores de 5 anos contra o sarampo.
Vacinas que fazem parte do Calendário de Vacinação para as crianças
Confira a seguir algumas vacinas que fazem parte do Calendário de Vacinação do Ministério da Saúde, indicadas para crianças de diferentes faixas etárias:
BCG: protege contra formas graves de tuberculose, meníngea e miliar. A primeira dose é indicada ao nascimento, pelo PNI.
Hepatite B: vacina feita em três doses, onde a primeira é aplicada ao nascer.
Poliomielite: são cinco doses, sendo as duas últimas consideradas como reforço.
Rotavírus humano: protege contra diarreia por rotavírus. De acordo com a vacina, se mono ou pentavalente, serão duas ou três doses, respectivamente.
Vacina Pentavalente do PNI: protege contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae B e Hepatite B. São três doses nos primeiros meses de vida da criança.
A vacina Pentavalente dos serviços privados tem composição diferente da vacina oferecida pelo PNI nos Postos de Saúde. A vacina do serviço privado protege contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae B e Poliomielite.
Pneumocócica 10 valente: protege contra infecções invasivas causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae que podem manifestar-se como pneumonias, meningites, otites, e sinusites. São duas doses na criança e um reforço ao completar 1 ano de vida.
Meningocócica C: protege contra infecções invasivas causadas pela bactéria meningococo do tipo C. São indicadas duas doses durante o primeiro ano de vida da criança e um reforço ao completar 1 ano de vida.
Febre Amarela: a primeira dose é feita aos 9 meses de vida (a depender da endemicidade da região) e há um reforço aos 4 anos.
Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola): protege contra Sarampo, Caxumba, Rubéola. Recomendada para crianças com 1 ano de vida, com um reforço aos 15 meses. Em situações específicas como surtos, esta vacina pode ser antecipada para os 6 meses de vida, porém, mesmo nestes casos, as doses de 1 ano e 15 meses deverão ser mantidas.
Hepatite A: dose única indicada para crianças com 15 meses de vida.
DTP: é considerada um reforço da vacina Penta que protege contra Difteria, Tétano e Coqueluche. São dois reforços nos primeiros anos de vida da criança.
HPV: vacina indicada para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos. São duas doses, com intervalo de 6 meses.
Varicela: é aplicada aos 15 meses de vida havendo um reforço aos 4 anos de idade.
Influenza: a vacina oferecida pelo PNI é trivalente e protege contra três tipos de vírus influenza, os quais variam de um ano para outro. É aplicada anualmente, para crianças com 6 meses até menores de 6 anos.
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