Conheça a Psoríase
A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e não contagiosa, caracterizada por lesões que surgem principalmente nas regiões do couro cabeludo, cotovelos e joelhos, embora também possa aparecer no restante do corpo. Ela atinge cerca de 1% a 3% da população mundial, principalmente pessoas de pele branca.
Em geral, as primeiras manifestações da doença surgem entre os 20 e 40 anos de idade, mas é possível que a doença inicie na infância ou apenas na terceira idade. Há diferentes tipos de psoríase, que variam de acordo com o local atingido e a forma como a doença se apresenta.
Tem característica cíclica com períodos de melhora e períodos de exacerbação da doença.
As causas da doença ainda não foram estabelecidas. O surgimento das lesões, porém, está relacionado a fatores internos e externos, que podem incluir fatores emocionais, traumas, irritações de pele, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e até condições ambientais como a falta de sol. O tabagismo tem uma relação causal importante.
Lesões e outros sintomas
As lesões causadas pela doença são muito características e costumam surgir em áreas de maior traumatismo como sola dos pés e palma das mãos além de superfícies de extensão como joelhos e cotovelos.
O tipo mais comum da doença é a psoríase em placas, que se apresenta com lesões róseas ou avermelhadas recobertas por escamas de cor branca seguido da psoríase gutata cujas lesões são pequenas, semelhantes a gotas. A psoríase palmoplantar é outra forma da doença, que produz rachaduras na pele da palma das mãos e da sola dos pés.
Também é comum o acometimento das unhas, podendo levar ao descolamento, surgimento de manchas e outras deformidades.
As formas mais raras e mais graves incluem a psoríase eritrodérmica com lesões que cobrem acima de 75% da superfície do corpo.
O comprometimento articular, chamado artrite psoriásica, aparece em torno de 20% dos casos e se não tratado adequadamente evolui com graves deformidades.
Por conta de seu caráter sistêmico, a psoríase, antes vista como agravo de pele, passou a ser relacionada também à doenças do sistema cardiovascular, entre elas a síndrome metabólica.
Como diagnosticá-la?
O exame clinico é fundamental visto que as lesões são bastante características e de fácil reconhecimento pelo médico. A confirmação, no entanto, pode ser seguida da realização de uma biópsia que consiste na retirada, sob anestesia local, de minúsculos fragmentos da pele para a posterior análise de suas alterações e de suas células e tecidos.
Prevenção e tratamento
Por se tratar de uma doença de origem genética não há como evitá-la. A doença, porém, pode ser controlada durante toda a vida com um tratamento individualizado de acordo com a apresentação e extensão da doença.
Em pacientes com quadros leves a doença pode ser controlada com o uso de medicamentos externos, como cremes e pomadas com corticosteroides, calcipotriol e ácido salicílico, além de mudanças no estilo de vida. Tratamento medicamentoso com imunobiológicos ou drogas imunossupressoras pode ser necessário.
Vale ressaltar que o paciente que apresenta a doença deverá hidratar a pele todos os dias sobretudo no inverno, além de buscar realizar exposição regular à radiação ultravioleta.
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