Diabetes é um fator de risco para a Covid-19?
Indivíduos que possuem diabetes mellitus descompensado estão no grupo de risco da Covid-19.
Muito tem se falado sobre os indivíduos que podem se enquadrar no grupo de risco da infeção pelo novo coronavírus (Covid-19). Dentro desse grupo estão os pacientes que sofrem de diabetes mellitus descompensado, que podem desenvolver as formas mais graves da doença. Entretanto, ainda há grandes dúvidas que cercam as pessoas que possuem diabetes.
A doutora Milena Teles, endocrinologista do Grupo Fleury, esclareceu recentemente que ainda não se tem total certeza que pessoas com diabetes descompensado estariam dentro desse grupo de risco ou teriam mais chances de ter a doença. “Isso ainda é muito debatido. Há uma inferência que sim, pois o diabetes descompensado pode facilitar algumas infecções, mas é cedo para falar do coronavírus. O que se sabe com certeza é que pessoas com diabetes descompensado, especialmente aquelas que têm mais de 60 anos, e outras doenças associadas, como pressão alta e obesidade, estão no grupo de risco de desenvolver formas mais graves da doença”.
Felizmente, aqueles que fazem controle rigoroso da doença por meio de medicamentos, têm menos chances de apresentarem sintomas graves de Covid-19. Quanto melhor o controle glicêmico, menores são os riscos para o paciente no caso de uma infecção pelo novo coronavírus.
Orientações para quem possui diabetes
Parte das orientações de prevenção da Covid-19 para pessoas que convivem com diabetes são orientações gerais: deve-se evitar aglomerações, praticar o isolamento social e boa higienização, com lavagem das mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
Entretanto, há um cuidado específico que o paciente com diabetes pode tomar: manter o controle glicêmico. “É essencial manter o uso das medicações recomendadas pelo médico e observar possíveis sinais ou sintomas de que a glicose pode estar alta: perder muito peso, beber muita água, boca seca e urinar bastante. Caso algum sintoma apareça, pode-se fazer mais vezes a ponta de dedo, para identificar uma possível elevação e contatar o médico, assim que possível”, explicou a Dra. Teles.
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