Linfoma: saiba mais sobre essa doença
Linfoma é o nome que se dá a um tipo específico de câncer que se origina nos linfócitos, células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do nosso organismo. O linfócito é um tipo de glóbulo branco (leucócito) produzido na medula óssea, encontrado no sangue e nos tecidos linfoides, como baço, timo e linfonodos, sendo estes últimos distribuídos por todo o organismo.
O linfoma surge com a expansão monoclonal das células linfoides que sofreram mutações tornando-se malignas, porém conservando alguns aspectos morfológicos, funcionais e migratórios semelhantes às suas correspondentes normais. As manifestações dessa neoplasia são variadas e dependem do subtipo, sendo mais frequente o aumento indolor dos linfonodos. Podem também ocorrer lesões na pele, úlcera gástrica, febre, sudorese noturna, emagrecimento e anemia, entre outras.
Habitualmente, o linfoma é dividido em dois tipos: linfoma não Hodgkin e linfoma de Hodgkin. O linfoma de Hodgkin é caracterizado pela presença das chamadas células de Reed-Sternberg, que são grandes, com formato característico e facilmente identificadas no linfonodo acometido. Já no linfoma não Hodgkin, não há um tipo específico de células, sendo mais frequentemente encontrados os linfócitos B, T ou NK. Ambos os tipos de linfomas ainda podem ser divididos em subtipos, os quais implicam em tratamentos distintos.
Essa neoplasia é pouco frequente na população e corresponde a cerca de 5% dos casos de câncer. Entre os dois tipos de linfoma, a maioria dos casos (80%) é representada pelo linfoma não Hodgkin.
Causas e Sintomas
Na maioria dos casos, não é possível estabelecer as causas de um linfoma. Entretanto, a infecção por bactérias como Helicobacter pylori, pelos vírus Epstein-Barr, HIV, HLTV1 e da hepatite C, além da exposição a agentes químicos e radioativos, podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
No linfoma de Hodgkin os linfonodos estão aumentados principalmente no pescoço, virilha e axilas. Entretanto, diversos outros sintomas podem aparecer dependendo da área do corpo afetada.
Prevenção
Não há medidas preventivas específicas para o linfoma. Desse modo, o indicado é que um indivíduo adquira hábitos saudáveis em sua vida para diminuir as chances de contato com agentes infecciosos, químicos e radioativos.
Diagnóstico
A suspeita de um linfoma surge a partir da história clínica e do exame físico, com a identificação de linfonodos ou baço aumentados, entre outras anormalidades. Os exames laboratoriais incluem o hemograma e a biópsia do linfonodo, da medula óssea ou do local acometido. A biópsia consiste na retirada de um fragmento do tecido para observação por meio da microscopia e é necessária para a confirmação do diagnóstico.
Exames de imagem como a tomografia computadorizada, a ressonância nuclear magnética ou a tomografia por emissão de pósitron são necessários para avaliar a extensão do acometimento da doença. Outros testes como a imunofenotipagem por citometria de fluxo, cariótipo e pesquisa de mutações gênicas complementam o conjunto para estratificar o prognóstico e delinear a melhor opção terapêutica.
Tratamento
A escolha do tratamento depende da classificação do linfoma e seu estágio de desenvolvimento. Dependendo do tipo de linfoma, as chances de cura são altas graças aos recentes avanços na medicina.
Semelhante a outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce pode ajudar no tratamento da afecção e aumenta as chances de cura do paciente. Por isso, o indicado é manter-se em dia com os exames médicos. Procurar ajuda assim que notar algo anormal também é fundamental.
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