O exame de detecção do coronavírus
O Grupo Fleury lançou no mercado nacional um teste para a detecção do novo coronavírus (2019-nCoV), desenvolvido pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. O teste será disponibilizado nos hospitais do grupo dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal a preço de custo.
O teste é baseado no método de PCR, que amplifica uma única cópia de um segmento de DNA. Por se tratar de uma infecção respiratória, a amostra para diagnóstica é obtida através com a utilização de swab que retira o conteúdo para exame da região da mucosa do fundo do nariz. Os profissionais de saúde que realizam o exame precisam seguir as precauções usuais para demais vírus respiratórios e usar equipamentos de proteção.
Após o procedimento de coleta, o material é enviado para análise de biologia molecular , com o resultado ficando pronto em 2 dias para o estado de São Paulo e em 3 dias para as demais regiões brasileiras.
A equipe do Fleury conseguiu desenvolver o teste em apenas uma semana graças a reagentes importados. Com base no que se conhece sobre o novo coronavírus, sabe-se que a realização do teste ainda nos 10 primeiros dias das manifestações clínicas dos sintomas é a forma mais eficiente de detectá-lo.
“A partir da chegada de reagentes importados no dia 6 de fevereiro de 2020, conseguimos desenvolver em tempo recorde, dentro de nossa área de P&D, o exame para detecção do novo coronavírus. O protocolo técnico foi totalmente elaborado pelo Grupo Fleury, que além dos testes com reagentes desenvolveu em paralelo todas as ações operacionais e logísticas para que o exame fosse disponibilizado para seus hospitais parceiros o mais brevemente possível”, explicou o Dr. Celso Granato, infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury.
Vale ressaltar que existem teste mais ágeis, mas que não são tão confiáveis. Ao contrário do PCR, eles medem a quantidade de dois anticorpos (o IgG e o IgM) que o organismo produz quando entra em contato com um invasor. Acontece que o IgM é produzido na fase aguda da infecção, ao passo que IgG pode aparecer só mais tarde. E para dar um resultado positivo, é preciso que haja uma quantidade mínima dessas moléculas circulando pelo corpo. Assim, em algumas situações, o exame pode não detectar a presença do novo coronavírus (um resultado falso-negativo, como dizem os experts).
Quem deve realizar o teste?
O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja realizado em pacientes que apresentem febre associada a algum sintoma respiratório, como tosse ou dificuldade de respirar; e que tenham histórico de viagens em áreas com transmissão local do novo coronavírus ou contato próximo com caso suspeito ou confirmado nos 14 dias que antecedem o início dos sintomas.
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