Radiologia e COVID-19: Como a pandemia tem modificado essa área
O médico radiologista tornou-se um dos profissionais mais importantes no contexto da pandemia atual, ajudando no diagnóstico de casos de COVID-19.
O médico radiologista sempre foi o responsável por interpretar e avaliar imagens para ajudar no diagnóstico de doenças infecciosas, tumorais, entre outras, que estejam afetando um paciente. Em meio à atual pandemia de COVID-19, o radiologista tornou-se um profissional crucial: graças ao seu conhecimento, esse profissional tem sido requisitado para a análise de radiografias e tomografias do tórax.
Nesse momento, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada desses profissionais. É o caso da inteligência artificial (IA), que surge nesse momento como plataforma de apoio e que permite ao médico radiologista não apenas identificar os casos de pacientes infectados pelo novo coronavírus, como também sugerir um tratamento mais direcionado para cada caso.
Uma plataforma de IA, por exemplo, pode ajudar o profissional a identificar casos de pacientes com maior comprometimento pulmonar do que outros, aumentando as chances de cura para um determinado paciente.
Entretanto, para que uma IA possa realizar tal tarefa de forma eficiente, é preciso que ela tenha um bom banco de dados. Justamente por isso, médicos radiologistas de todo o país têm se reunido para a criação de uma plataforma de banco de dados com o objetivo de melhorar os processos de diagnóstico do novo coronavírus através de exames de imagem.
Uma plataforma para todos
Chamada de RadVid-19, a plataforma surgiu como um projeto da Faculdade de Medicina da USP e já conta com o apoio de diversas instituições do país, incluindo o Grupo Fleury. Na plataforma, médicos radiologistas podem enviar os casos de COVID-19 com os quais tiveram contato e assim contribuir para o desenvolvimento de um grande sistema de IA.
A ideia é que, com o banco de dados obtido, o sistema permita que o médico radiologista realize um diagnóstico preciso para casos de novo coronavírus em muito menos tempo. Informações referentes à evolução da doença e o estágio em que ela se encontra, permitindo uma mobilização mais ágil por parte da equipe assistencial, também podem ser reunidas por meio desse sistema.
Cooperação entre diversos profissionais
O caso RadVid-19 exemplifica uma tendência atual da radiologia no contexto da pandemia: a cooperação entre profissionais e empresas. Médicos de instituições diversas e empresas que antes não tinham contato umas com as outras estão se unindo nesse contexto para o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora no combate a uma doença altamente infecciosa.
O Grupo Fleury, inclusive, tem liberado de forma pública todos os seus protocolos de saúde e descobertas em torno da COVID-19 para que outras instituições possam utilizar esses dados no diagnóstico e tratamento de casos do novo coronavírus.
A plataforma Segunda Opinião
Outro projeto da área de radiologia que promete ajudar médicos brasileiros no diagnóstico de casos de COVID-19 é o Segunda Opinião Gratuita.
Desenvolvido por meio de uma parceria entre o Grupo Fleury e o aplicativo Join, o Segunda Opinião permite que hospitais enviem as imagens de exames realizados nesses serviços, assim como os exames laboratoriais para COVID-19, para que uma análise seja feita pela equipe de profissionais especialistas do Grupo Fleury, de forma gratuita. Por fim, os profissionais emitem uma segunda opinião sobre o caso e o hospital é notificado.
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