Setembro Verde: Mês é dedicado ao incentivo à doação de órgãos
O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Verde. Trata-se de uma iniciativa que busca incentivar o debate em torno da doação de órgãos. Neste período, o país é tomado por campanhas que ressaltam a importância de se doar órgãos. O reforço está em elucidar como esse ato pode salvar a vida de muitas pessoas.
Atualmente, um dos principais empecilhos na doação de órgãos é a aceitação dos familiares. Durante o Setembro Verde, pessoas que querem se tornar potenciais doadores são incentivadas a se abrirem com sua família e indicarem o desejo de doar seus órgãos.
Como funciona a doação de órgãos
A doação de órgãos é realizada quando uma pessoa demonstra interesse em doar seus órgãos. Contudo, para sua realização, ela precisa ser autorizada por um familiar próximo ao doador. Trata-se de uma atitude nobre, que pode significar a única esperança de vida para muitas pessoas.
O transplante de órgãos é um procedimento realizado para a reposição de um órgão (como o coração, pulmão, rim) ou de um tecido do corpo (medula óssea, osso, córneas) de um paciente doente (chamado receptor) pelo órgão de um doador, vivo ou morto.
Atualmente, o Brasil é referência mundial no transplante de órgãos. Importante destacar que o país possui o maior sistema público de transplante do mundo. Além disso, é o segundo que mais realiza transplante de órgão em todo o globo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Tipos de doadores
Há dois tipos de doadores de órgãos possíveis. O primeiro tipo diz respeito aos doadores vivos. Nesse caso, são indivíduos, maiores de idade e capazes, juridicamente, que concordaram em doar um de seus órgãos, desde que sejam órgãos duplos e que não haja prejuízo para sua saúde após o transplante. Entre os possíveis órgãos a serem doados por um doador vivo estão um dos rins, parte do pulmão, do fígado ou da medula óssea. Familiares com até quatro graus de parentesco do paciente e cônjuges podem doar seus órgãos. Em outros casos, é necessária uma autorização judicial.
O segundo tipo são os doadores mortos. Nesse caso, são pessoas que sofreram morte encefálica e que podem ter demonstrado em vida o interesse em doar seus órgãos em caso de falecimento.
Doação após morte encefálica
A morte encefálica ocorre quando há a perda completa e irreversível das funções cerebrais de um paciente. Assim, por preservar os demais órgãos, quando um paciente sofre uma morte encefálica, a doação de órgãos é possível. No entanto, ela só pode ocorrer no caso de aprovação da família.
Como se tornar doador
Pelo fato da doação de órgãos só pode ser realizada no Brasil com a autorização familiar, quem busca se tornar um doador deve conversar com seus parentes sobre a vontade de doar órgãos após seu falecimento. Desse modo, eles estarão cientes de que precisam autorizar a doação em caso de morte encefálica.
Obviamente, não é possível garantir que a vontade do doador será realizada. Porém, na maioria dos casos em que o doador expressa seu desejo para a família, esse desejo acaba sendo respeitado. Nos casos em que a vontade do doador é expressamente registrada, ela pode vir a ser aceita em casos de embate judicial.
Os órgãos doados serão transplantados em pacientes que se encontram em uma lista de espera. Por fim, a prioridade é definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de um estado e gerenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
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